terça-feira, 17 de junho de 2008

Grande Rússia!



A Rússia propalou o “sucesso tecnológico” de depositar sua bandeira a 4200 metros de profundidade no Ártico. Ela reivindica a soberania — muito discutível — sobre a região, que teria grandes jazidas. A mídia espalhou fotos e filmes da “façanha” pelo mundo inteiro.

Até que o adolescente Waltteri Seretin, 13, de Kemi (Finlândia) descobriu que as cenas do “feito” russo foram tiradas do filme de expedição finlandesa que vasculhou os restos do “Titanic”. Resultou ser que até os submarinos “russos” usados eram finlandeses. A mentira tem pernas curtas. A agência Reuters — a maior do mundo — e jornais como “The Guardian” pediram desculpas aduzindo que as cenas foram fornecidas pelo próprio Kremlin. A Rússia fingiu não ter sido pega em flagrante e disse que agora pensa em enviar seus navios de guerra ao Mediterrâneo.


Bom, muito bom governo russo. ;)

Fonte: Canal G1 de notícias

domingo, 1 de junho de 2008

Grávida fica 3 dias presa por furtar leite

Uma desempregada de 33 anos, ficou presa por três dias, em uma delegacia de Fortaleza, por tentar roubar uma lata de leite em pó de uma padaria. Grávida de seis meses, ela disse que estava com fome e sem dinheiro para pagar. Ela não chegou a levar o produto e foi presa em flagrante. A grávida só foi libertada na sexta-feira (30) mediante alvará de soltura expedido pela Justiça.

Autônoma, ela não consegue mais trabalho. “Desde que eu fiquei grávida, o pessoal não me dá mais trabalho. Tentei até negociar com eles (os funcionários da padaria) para que eles me dessem esse leite, porque eu poderia chamar um amigo para pagar. Tem tanta gente aí fora que comete tantos crimes, né? E eu com fome, muita fome. Fome de doer meu estômago”, afirmou à TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo, quando estava presa.

“O que eu queria era poder sair daqui e ir embora para a casa da minha mãe, poder ter esse filho lá. Era só o que eu queria”, disse.

Segundo o delegado Antunes Teixeira, apesar de a grávida não ter passagem pela polícia, ela só poderia ser solta caso pagasse fiança ou por determinação judicial. O próprio delegado providenciou a documentação necessária para que a grávida pudesse deixar a cadeia.

Fato ocorrida em Fortaleza e ao vivo o delegado falou no jornal local que se baseava no princípio da insignificância penal.

"Não compensa ao Estado mover a sua máquina processual para condená-la, porque tudo isso vai custar mil vezes mais que o valor da lata de leite”, explicou.

Em que país estamos?? O delegado acaba de afirmar que se fosse barato, ele teria deixado uma senhora desempregada e grávida presa por nada, afinal ela nem chegou a roubar.Eu tenho vergonha do meu próprio país.

Fonte: Canal G1 de notícias